Olá pessoal! Quanto tempo hein?! Bom depois de muuuuuito tempo sem dar as caras, hoje eu resolvi postar sobre um assunto aqui no blog resultado de uma conversa que tive espontaneamente (uma coisa bem comum para mim) com uma garota em uma fila (rs, exatamente, em uma fila!) pelo centro de Teresina.
Na conversa que tivemos, ela me contou tipo como um desabafo que tinha descoberto recentemente uma doença ginecológica a Adenomiose eu não conhecia ainda essa doença mas ali na hora ela me explicou um pouco o que ocorria e tals, então fiquei com aquele assunto na cabeça e com base nisso, resolvi pesquisar um pouco sobre essa patologia e publicar sobre a mesma.
Fonte da imagem: www.google.com.br
A Adenomiose é uma doença ginecológica comum caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometriais no miométrio (ARAÚJO). Trata-se de uma doença benigna frequente, com uma incidência estimada de 20-30% na população geral, valor incerto devido à inexistência de critérios específicos e dificuldade de realização do diagnóstico, até recentemente, o seu diagnóstico era feito retrospetivamente, baseado em peças de histerectomia (MACEDO; BARREIRO, 2017).
Segundo Oshiro (2017), essa doença ginecológica é conhecida também como a "prima da endometriose", por elas serem bem parecidas e causarem sintomas bem comuns entre a maioria das mulheres como: cólica menstrual, o sangramento uterino anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual e sintomas compressivos na bexiga ou intestino devido ao aumento de volume do útero. Há algumas teorias sobre ser originada na formação irregular do útero, e também se aventa a influência de hormônios como o estrogênio.
Segundo Cambiaghi (2015), além dos fatores hormonais, tudo aponta para que existam fatores genéticos e imunológicos que possam favorecer o aparecimento da adenomiose.
O negócio nisso tudo é que a doença afeta a vida de algumas mulheres causando vários contras. Dentre os fatores de risco para a adenomiose estão:
• aborto espontâneo
• endometriose• sangramento vaginal irregular
• infertilidade
• curetagem por aborto (a sucção por AMIU diminui a chance)
• parto prematuro
• hiperplasia endometrial (endométrio espessado)
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Karla Galvão. Aspectos ultrassonográficos da adenomiose. Disponível em: <https://www.fcm.unicamp.br/drpixel/conteudo/aspectos-ultrassonogr%C3%A1ficos-da-adenomiose> . Acesso em 15 de julho de 2018.
CAMBIAGHI, Arnaldo Schizzi. Adenomiose e fertilidade. Disponível em <http://www.ipgo.com.br/adenomiose/> . Acesso em 15 de julho de 2018.
MACEDO, Carlos Silva; BARREIRO, Márcia. Adenomiose e Saúde Reprodutiva. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, 2017.
OSHIRO, Paula. Você já ouviu falar de adenomiose?. Disponível em < http://www.drapaulaoshiro.com.br/voce-ja-ouviu-falar-em-adenomiose/> . Acesso em 15 de julho de 2018.